Aconteceu no Vera Cruz

Acompanhe aqui os últimos acontecimentos do hospital.

Vera Cruz Casa de Saúde atinge padrões internacionais no tratamento da Covid-19

Hospital reduz em 40% tempo de permanência do paciente durante tratamento; índice de mortalidade é menor que média nacional   O Vera Cruz Hospital, que dedica um espaço exclusivo para o atendimento às vítimas do novo coronavírus, atingiu, na última semana, ocupação de 75% dos leitos destinados à Covid-19, mesmo percentual do início da pandemia. O tempo de internação caiu 40% e a taxa de mortalidade registrada é menor que a média nacional, seguindo padrões internacionais. "Quando a pandemia teve início, tivemos casos de pacientes internados por 40 dias. Em alguns meses, reduzimos este tempo para 10 dias. Agora, nosso tempo de permanência está em torno de 5 a 6 dias, uma redução significativa, o que demonstra importante curva no aprendizado da ciência, além da redução no índice de mortalidade. Essa mudança se deve a uma dedicação intensa de profissionais que estudaram e aprenderam na linha de frente, trabalhando intensamente", explica Erickson Blun, diretor-presidente do Vera Cruz Hospital. Atualmente, O Vera Cruz Casa de Saúde conta com 40 leitos de Terapia Intensiva e 30 leitos de quartos simples ou duplos para tratamento da Covid-19, sendo 10 destinados ao Sistema Único de Saúde (SUS), contratados pela Prefeitura Municipal de Campinas. Ainda temos condições de aumentar alguns leitos completos, com respiradores, bombas de infusão e monitores, caso tenhamos um crescimento dos casos", afirma Blun. Em 10 meses, a unidade atendeu mais de 25 mil pessoas, atingindo padrões internacionais no tratamento da doença. Foram mais de 700 pessoas que receberam alta desde março do ano passado.   [caption id="attachment_1834" align="alignnone" width="300"] Índices internacionais [/caption] Um estudo publicado na revista científica The Lancet Respiratory Medicine, divulgado em janeiro, mostrou que 80% dos pacientes que precisaram de ventilação mecânica, ou seja, foram intubados em razão da Covid-19, morreram no Brasil. A pesquisa traz uma análise retrospectiva de todos os 254.288 pacientes que foram hospitalizados no país com diagnóstico confirmado por meio do exame RT-PCR. A Casa de Saúde revelou, no entanto, que na unidade esses índices são de 47%. A pesquisa revelou ainda que a mortalidade dos pacientes internados no Brasil é de 38%, enquanto no Vera Cruz Hospital ela atinge apenas 13%. "Com 6,5 mil casos confirmados da Covid-19 no Vera Cruz Casa de Saúde, a unidade conta com uma taxa de mortalidade de 1%, menor do que a média nacional, de 2,45%. Os números colocam o hospital em um patamar internacional. Nos Estados Unidos, por exemplo, a taxa é de 1,6%", explica Blun. Em São Paulo, a taxa de mortalidade atinge 3,3% e, em Campinas, 2,73%. "Tanto a redução do tempo de internação quanto a taxa de mortalidade em 1% reafirmam a seriedade na atuação do Vera Cruz Hospital em atuar com excelência junto aos pacientes. Porém, a nossa torcida é para que as vacinas cheguem para a população geral antes de um possível aumento nessa curva", avalia Blun. No último dia 22, um grupo de 1,2 mil funcionários do Vera Cruz Hospital, que atuam na linha de frente ao combate da doença, foi imunizado com a primeira dose da vacina. "Uma sensação de alívio muito grande em momento importante e que indica que não estamos mais tão longe de uma vida normal", completa o diretor-presidente.   Publicado em: Portal Hospitais Brasil Saúde Business Anahp Amanhecer das Notícias 

11 de Março MAIS

Novembro Azul: especialista do Vera Cruz garante que homens estão se cuidando mais e alerta para check-up

Novembro – Uma pesquisa realizada pela SBU (Sociedade Brasileira de Urologia), divulgada em julho deste ano, mostrou que a procura por cirurgias desta especialidade caiu 50% durante a pandemia do novo coronavírus. Ao todo, 90% dos 766 urologistas ouvidos confirmaram a queda nas operações eletivas. E mais da metade deles ratificou a mesma redução em cirurgias de emergência. Ainda segundo a entidade, 51% dos homens no Brasil nunca consultaram um urologista. Números que acendem o alerta para o Novembro Azul, mês de combate ao câncer de próstata. Um estudo do INCA (Instituto Nacional de Câncer) indica que o de próstata é o segundo tipo de câncer que mais mata os homens, atrás somente do de pele: de acordo com a entidade, aproximadamente 66 mil novos casos foram registrados no Brasil em 2020. Segundo Bruno Resende, urologista do Vera Cruz Hospital, a identificação precoce aumenta as chances de um tratamento eficaz. “O Novembro Azul é oportuno para sensibilizar os homens e os profissionais de saúde quanto às ações do autocuidado e cuidado. Quando um paciente procura um especialista para exames preventivos como os do câncer de próstata, cabe a esse profissional atuar de forma eficaz e garantir que a prevenção seja feita de forma completa”, diz. “Como a maioria dos pacientes em estágio inicial não apresenta sintomas, a detecção precoce da doença torna-se mais difícil. Logo, a recomendação é a realização do check-up anual, pois, apesar de mortal, o câncer da próstata tem até 90% de probabilidade de cura se for diagnosticado precocemente”, adiciona. Foi assim com o produtor rural Oscar Frigeri, de 72 anos. Ele descobriu o tumor em 2018, durante os exames preventivos. O diagnóstico deixou o paciente preocupado já que, pouco tempo antes, o irmão caçula faleceu da doença. “Com a alteração no meu exame fiquei apavorado. Acho que pensei em morte por vários dias, mas nunca vou me esquecer das palavras dos médicos do Vera Cruz Hospital, de que a cura era possível e tudo ia ficar bem”, relembra. Já são dois anos vivendo sem o câncer e os cuidados só aumentaram. “Nunca fui de ir ao médico à toa, mas agora levo muito mais a sério a prevenção de tudo. Só no urologista vou duas vezes por ano”, reforça. A saudade do irmão deixa um alerta. “Homens, se cuidem. Meu irmão descobriu tardiamente e não sobreviveu. Comigo foi diferente. Cuidem da sua saúde”, reforça o agricultor, que incentivou os filhos a já procurarem o especialista. “Todos somos pacientes do Dr. Bruno com muito orgulho, pois é um médico que nos trata de forma muito humana e responsável”, finaliza. Resende, por sua vez, defende a prevenção completa contra a doença. “Adotar hábitos saudáveis, manter a prática de atividade física regular, ter uma alimentação balanceada, fazer controle do stress, diminuir o consumo do tabaco e fazer uso moderado de bebidas alcoólicas são essenciais para diminuir agravos evitáveis e outros problemas como diabetes, colesterol e glicemia”. ‘Copo meio cheio’ De acordo com o médico, os números da pesquisa da SBU não assustam por duas razões: todas as cirurgias tiveram queda no período da pandemia e, se invertido, um dos dados mostra a adesão masculina aos exames preventivos. “O levantamento revela que 49% dos homens estão cuidando da sua saúde, o que é muito positivo, já que campanhas educativas como o Novembro Azul são muito recentes no Brasil”, afirma. Com os consultórios trabalhando parcialmente, os pacientes tinham temor justificável do contágio pessoal e do potencial de transmissão da Covid-19 durante o isolamento. “A expectativa de retorno à normalidade ainda é questionável. Mesmo assim, temos observado uma maior procura dos pacientes pela saúde geral. Também temos notado uma grande procura por bem-estar. Prova disto é que temas que antes eram relacionados às mulheres, como reposição hormonal, agora tem tido procura por homens”, explica. A queda hormonal masculina hoje em dia é muito discutida pois está relacionada à queda da qualidade de vida. “O ideal é checar através de um exame simples de sangue e se comprovada a necessidade de reposição, ela pode ser feita com medicamento injetável e até gel ou creme”, explica. Desânimo, ganho de peso, diminuição da massa muscular, problemas de memória, irritabilidade e queda no vigor sexual podem ser alguns dos sintomas da baixa testosterona, de acordo com o especialista. Em 76 anos de existência, o Hospital Vera Cruz é reconhecido pela qualidade de seus serviços, capacidade tecnológica, equipe de médicos renomados e por oferecer um atendimento humano que valoriza a vida em primeiro lugar. O Vera Cruz dispõe de 167 leitos distribuídos em diferentes unidades de internação, em acomodação individual (apartamento) ou coletiva (dois leitos), UTIs e maternidade. A Instituição conta também com setores de Quimioterapia, Hemodinâmica, Câmara Hiperbárica Monoplace, Radiologia (incluindo tomografia, ressonância magnética, densitometria óssea, ultrassonografia e raio-x), e laboratório com o selo de qualidade Fleury Medicina e Saúde. Em outubro de 2017, a Hospital Care tornou-se parceira do Vera Cruz. Em pouco mais de dois anos, a aliança registra importantes avanços na prestação de serviços gerados por investimentos em inovação e tecnologia. Em médio prazo,o grupo prevê expansão no atendimento com a criação de dois novos prédios erguidos na frente e ao lado do hospital principal, totalizando 17 mil m² de áreas construídas a mais. Há 30 anos, o Vera Cruz inaugurou e mantém a Fundação Roberto Rocha Brito, referência em treinamentos e cursos de saúde na Região Metropolitana de Campinas, tanto para profissionais do setor, quanto para leigos, e é uma unidade credenciada da American Heart Association. Atendimento à imprensa Rafaela Dias | [email protected] | (19) 98199-0352 Tiago Freitas | [email protected] | (19) 99306-2923

03 de Novembro MAIS

Vera Cruz Hospital adquire robô Da Vinci XI e completa 500 cirurgias robóticas

Instituição também recebeu microscópio de alta tecnologia que ajuda a reduzir o desgaste físico dos cirurgiões e o tempo de cirurgias de alta complexidade   Outubro, 2020 – Com a 500ª cirurgia robótica realizada nesta terça-feira (20), o Vera Cruz Hospital celebra a chegada do robô Da Vinci XI, modelo mais moderno, com plataforma totalmente digital, o que facilita o trabalho do médico e oferece ainda mais segurança e conforto ao paciente. O Vera Cruz foi o primeiro hospital do interior de São Paulo a adquirir um robô, o Da Vinci SI, como parte do Programa de Cirurgia Robótica, em 2018. Outro passo importante no aporte tecnológico da unidade foi a aquisição do novo sistema de visualização robótica: Kinevo, um microscópio de alta tecnologia que ajuda a reduzir os movimentos e o desgaste físico dos cirurgiões, além de diminuir o tempo de cirurgias de alta complexidade.    “Em Campinas, o Vera Cruz já tinha um perfil de corpo clínico de excelência, só faltava incorporar a melhor tecnologia disponível. A Hospital Care chegou disposta a investir e, assim, iniciamos o projeto de Robótica. Esperávamos fazer cem cirurgias robóticas nos primeiros 12 meses, mas, em menos de um ano, fizemos duzentas”, conta a médica anestesista Larissa de Castro e Sa. “Somos referência de robótica no interior de São Paulo, tanto que estamos vivendo um fluxo inverso: cirurgiões de São Paulo vêm operar em Campinas em razão do serviço de qualidade e da tecnologia que oferecemos”, completa.   Para atender às novas demandas, o Vera Cruz Hospital implantou um programa de formação e aprimoramento das equipes internas de cirurgiões com habilidade na cirurgia robótica, expandindo para diversas especialidades. “Além de disponibilizar uma plataforma de cirurgia da mais alta tecnologia aos médicos, o hospital permitiu e facilitou o tratamento de ponta aos pacientes da Região Metropolitana de Campinas”, completa o coordenador do Departamento de Anestesia, Gabriel José Redondano Oliveira. Segundo o especialista, na cirurgia robótica é utilizada uma estratégia de anestesia multimodal, que consiste no uso de vários tipos de anestésicos em pequenas doses, o que reduz a ocorrência de efeitos colaterais.   Para o médico cirurgião Wilson Martinuzzo, com a decisão o Vera Cruz Hospital deu um salto na qualidade do atendimento em saúde. “Ter a cirurgia robótica como escolha para o paciente muda o padrão de um hospital e traz o que existe de mais moderno em tecnologia. Temos tido resultados fantásticos, com cirurgias de sucesso que incluem menos sangramento, menos resposta inflamatória e melhor pós-operatório”, explica. “Esse é o futuro da medicina e o Vera Cruz sai na frente com a aquisição dos equipamentos. Vale destacar, ainda, que a consagração da robótica foi na cirurgia urológica”, conta.   Especialidades Entre as especialidades que inauguraram o uso da robótica no Vera Cruz Hospital está a urologia. Segundo o médico Sandro Faria, as principais cirurgias são as oncológicas para próstata, rim e bexiga. “Essa modalidade proporciona melhor controle de sangramento, recuperação mais precoce, menor tempo de internação e menores taxas de complicação. No caso do rim, por exemplo, também permite maior preservação de tecido renal. Já na próstata, aumenta significativamente a chance de preservação da função erétil”, diz Faria.    O médico ginecologista Dorival Gomide explica que o principal critério para a indicação da cirurgia robótica é a complexidade do procedimento. “Quanto mais complicado o caso, maior o benefício. Na ginecologia, usamos principalmente no tratamento da endometriose, uma doença que apresenta cirurgias desafiadoras, por comprometer vários órgãos e estar relacionada ao desejo gestacional da paciente”, conta. Atualmente, são realizados cerca de dez procedimentos ginecológicos robóticos por mês, número que cresce continuamente. “A robótica permite uma precisão muito grande na dissecção, bem como um trauma muito pequeno aos tecidos manipulados, possibilitando um rápido reestabelecimento da paciente com mínimo comprometimento da fertilidade”, afirma o médico.   Na gastroenterologia os benefícios são grandes também. O médico Gabriel Garbato destaca que o Da Vinci XI é o que existe de mais moderno no mercado e que um terço das cirurgias robóticas do Vera Cruz são realizadas no aparelho digestivo. “O Vera Cruz é pioneiro nesse tipo de tecnologia e a expertise das equipes inclui muitos médicos e enfermeiros altamente treinados e preparados para esse tipo de procedimento, o que dá ainda maior segurança para o serviço e para o paciente. O hospital conta, ainda, com um programa de relacionamento médico voltado para a cirurgia robótica completamente diferenciado e acessível”, conclui.   Conceito A robótica é uma técnica laparoscópica efetuada por meio do controle de um robô, que possui pinças com ângulos que simulam movimentos da mão do cirurgião e uma ótica que possibilita a visualização em três dimensões. Essa movimentação em todos os ângulos aliada à visualização em várias dimensões permitem uma dissecção muito exata e delicada, diminuindo muito o dano aos tecidos manipulados, o que torna a robótica uma técnica menos invasiva. Destaca-se, ainda, a precisão dos movimentos das pinças robóticas, principalmente pelo controle do tremor das mãos humanas, bem como uma visão aumentada e bastante próxima das regiões operadas, como outras grandes vantagens. Para o paciente, os principais benefícios são melhor recuperação e melhores condições no pós-operatório, redução no tempo de internação, além de aumento na segurança.    “No início, o trabalho de montar e treinar uma equipe assistencial de robótica com instrumentadores, engenharia clínica, farmacêuticos, enfermagem, anestesistas e cirurgiões, foi desafiador. Além disso, todas as outras áreas que dão suporte ao centro cirúrgico se envolveram nesse objetivo comum. Então, quando vemos o resultado de todo esse trabalho, sentimos muito orgulho”, finaliza Larissa.   Sobre o Vera Cruz Hospital Em 76 anos de existência, o Hospital Vera Cruz é reconhecido pela qualidade de seus serviços, capacidade tecnológica, equipe de médicos renomados e por oferecer um atendimento humano que valoriza a vida em primeiro lugar. O Vera Cruz dispõe de 167 leitos distribuídos em diferentes unidades de internação, em acomodação individual (apartamento) ou coletiva (dois leitos), UTIs e maternidade. A Instituição conta também com setores de Quimioterapia, Hemodinâmica, Câmara Hiperbárica Monoplace, Radiologia (incluindo tomografia, ressonância magnética, densitometria óssea, ultrassonografia e raio-x), e laboratório com o selo de qualidade Fleury Medicina e Saúde. Em outubro de 2017, a Hospital Care tornou-se parceira do Vera Cruz. Em pouco mais de dois anos, a aliança registra importantes avanços na prestação de serviços gerados por investimentos em inovação e tecnologia. Em médio prazo, o grupo prevê expansão no atendimento com a criação de dois novos prédios erguidos na frente e ao lado do hospital principal, totalizando 17 mil m² de áreas construídas a mais. Há 30 anos, o Vera Cruz inaugurou e mantém a Fundação Roberto Rocha Brito, referência em treinamentos e cursos de saúde na Região Metropolitana de Campinas, tanto para profissionais do setor, quanto para leigos, e é uma unidade credenciada da American Heart Association.   Atendimento à imprensa Rafaela Dias | [email protected] | (19) 98199-0352 Tiago Freitas | [email protected] | (19) 99306-2923

30 de Outubro MAIS

Obesidade cresce no Brasil: especialista do Vera Cruz Hospital alerta sobre os riscos da doença

Outubro, 2020 – O número de pessoas obesas no Brasil mais que dobrou entre 2003 e 2019, de acordo com dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Os índices divulgados recentemente apontam que, no ano passado, 26,8% dos brasileiros acima de 20 anos eram considerados obesos, enquanto o percentual era de 12,2% há 16 anos. Para o cirurgião bariátrico do Vera Cruz Hospital, André Pierro, os índices são alarmantes e exigem uma urgente mudança de hábitos. “A obesidade é tratada como doença há poucas décadas, mas se trata de uma epidemia mundial que refletiu no estilo de vida do brasileiro, aumentando o consumo de alimentos industrializados e fast-foods e que, por consequência, gerou números alarmantes e que refletem diretamente na saúde física e emocional das pessoas”, explica o especialista. Segundo o médico, a doença que atinge todas as classes sociais, pode acarretar em diversos problemas como alteração na pressão arterial, diabetes, problemas articulares nos joelhos e quadril, deficiências no fígado, maior incidência para vários tipos de câncer, além de depressão e problemas de ordem social. “Pessoas obesas têm dificuldade em conseguir emprego, se relacionar e até mesmo comprar roupas em lojas comuns, além das dezenas de doenças que podem desenvolver. É um problema cultural que precisa ser revertido com políticas públicas e mudança de hábitos, principalmente em relação à alimentação e à prática de exercícios físicos”, afirma o cirurgião do Vera Cruz Hospital.   Ainda segundo o especialista, este ano, devido à crise econômica ocasionada pela pandemia a situação poderá piorar, fazendo com que menos pessoas tenham acesso à qualidade na alimentação. “Os números são reais e confirmam que cada vez menos as pessoas terão acesso a alimento fresco e saudável, assim como à proteína magra. Esse é um problema real, que pode aumentar ainda mais a obesidade e a procura por cirurgias. Os problemas sociais e financeiros da pandemia devem, em pouco espaço de tempo, afetar a saúde das pessoas”, lamenta. Por outro lado, o isolamento trouxe um alerta, de acordo com o cirurgião. “Nunca vimos tantas pessoas praticando atividades físicas ou com medo das consequências da obesidade, afinal, é evidente, do ponto de vista global e científico, que o maior número de óbitos durante a pandemia envolvia a obesidade, além de outras comorbidades. Esperamos que as pessoas possam mudar os seus hábitos. Esse é o principal alerta: mudança total na qualidade de vida, para ontem”, defende. Bariátrica A cirurgia bariátrica é um procedimento que pode, segundo Pierro, ser feito em 5% da população, com base, principalmente, no cálculo do IMC (Índice de Massa Corpórea). “Os IMCs entre 25 e 29,9 são considerados indicadores de sobrepeso, enquanto valores entre 30 e 39,9 de obesidade e, acima de 40, obesidade grave”, explica o médico. “Trata-se de uma ótima solução para quem perdeu a guerra contra a balança, pois quando a pessoa atinge a obesidade, existe menos de 5% de chances de sucesso após dietas somadas a atividades físicas. Mesmo com muita disciplina, disposição e recursos, é cientificamente improvável conseguir a redução necessária”, afirma. Um dos principais mitos da cirurgia bariátrica, segundo o especialista, é acreditar que se trata de um procedimento estético e não de controle da doença. “Muitas pessoas pensam que é mais uma modalidade de cirurgia plástica e que interfere na estética e não diretamente na redução de peso. É importante saber que essa é a primeira etapa do tratamento e não a última. As correções estéticas vêm aproximadamente dois anos depois da cirurgia bariátrica”, explica. Além disso, antes de realizar o procedimento, o paciente precisa passar por avaliação com diversos profissionais como endocrinologista, cardiologista, psicólogo, nutricionista e fisioterapeuta. “Após essas avaliações, o procedimento que reduz o estômago e também o intestino delgado, pode fazer com que o paciente perca aproximadamente 40% do seu peso inicial. Mas, é preciso mudar a mentalidade do paciente também pois, após os primeiros anos, há a tendência ao retorno da obesidade, devido a memória metabólica, que nada mais é do que o organismo tentando recuperar o peso que acredita ser o ideal e o paciente acaba ganhando mais de 20% do que perdeu”. O médico alerta para uma situação considerada mito, mas que não é: o aumento do consumo de bebidas alcóolicas. Segundo ele, existe um grande risco de o paciente trocar a compulsão alimentar por alcoólica devido a facilidade na ingestão do líquido no pós-cirúrgico. “A bebida não é proibida, mas deve ser consumida moderadamente, de forma consciente e equilibrada, pois o álcool possui mais calorias que o carboidrato por grama”, alerta. “Brincamos que a cirurgia bariátrica é um casamento sem direito a divórcio entre paciente e toda a equipe de especialistas. Podemos brigar, mas não nos separar. O diálogo e acompanhamento precisam ser constantes e para a vida toda, só assim é possível a cura”, completa. Por isso, o médico alerta ainda para as dietas da moda que podem auxiliar o início de um emagrecimento, mas que não curam a obesidade. “Dietas como as de zero consumo de carboidrato ou de jejum intermitente podem funcionar por 30 a 50 dias, mais que isso é inviável, ou seja, existe um grande risco de a pessoa fugir dessa dieta ou deixar ela pra sempre. É importante achar um meio termo para perder alguns quilos, mas quando se tem a obesidade, só a cirurgia bariátrica pode curar a doença”, diz. Sobre o Vera Cruz Hospital Em 76 anos de existência, o Hospital Vera Cruz é reconhecido pela qualidade de seus serviços, capacidade tecnológica, equipe de médicos renomados e por oferecer um atendimento humano que valoriza a vida em primeiro lugar. O Vera Cruz dispõe de 167 leitos distribuídos em diferentes unidades de internação, em acomodação individual (apartamento) ou coletiva (dois leitos), UTIs e maternidade. A Instituição conta também com setores de Quimioterapia, Hemodinâmica, Câmara Hiperbárica Monoplace, Radiologia (incluindo tomografia, ressonância magnética, densitometria óssea, ultrassonografia e raio-x), e laboratório com o selo de qualidade Fleury Medicina e Saúde. Em outubro de 2017, a Hospital Care tornou-se parceira do Vera Cruz. Em pouco mais de dois anos, a aliança registra importantes avanços na prestação de serviços gerados por investimentos em inovação e tecnologia. Em médio prazo, o grupo prevê expansão no atendimento com a criação de dois novos prédios erguidos na frente e ao lado do hospital principal, totalizando 17 mil m² de áreas construídas a mais. Há 30 anos, o Vera Cruz inaugurou e mantém a Fundação Roberto Rocha Brito, referência em treinamentos e cursos de saúde na Região Metropolitana de Campinas, tanto para profissionais do setor, quanto para leigos, e é uma unidade credenciada da American Heart Association. Atendimento à imprensa Rafaela Dias | [email protected] | (19) 98199-0352 Tiago Freitas | [email protected] | (19) 99306-2923

30 de Outubro MAIS
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